Falecida
 
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Aqui estou tão solitário nesta rocha

Olhando para a praia tão deserta

O frio, tão severo, me desperta

E a luz deste luar, como uma tocha

 

Eu chorei pela mulher da minha vida

Que conheci e em pouco tempo nos casamos

E nesta praia solitária nós moramos

Mas a doença a carregou – é falecida!

 

A tristeza me regela mais que o vento

Meu amor lá na cabana foi deixado

Mas em seu peito o coração está calado

E eu não queria ter vivido tal tormento

 

O pôr-do-sol logo se encheu de escuridão

Minha alegria derreteu-se como cera

E por pouco a sanidade eu não perdera

Quando a morte trouxe a mim a solidão

 

O vento leva todos os meus sonhos

Nesta praia que foi nosso paraíso

Meu destino está perdido e impreciso

Em caminhos solitários e medonhos

 

Pela manhã sepultarei seu corpo frio

E chorarei como jamais eu fiz na vida

Por minha amada que se foi, por sua ida

E por meu mundo que agora está vazio.

 

 
 
  Petrus Dimitriev 2009 © Poesia Gay Cristã  
 
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